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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

PETISTAS RECLAMAM QUE A JUSTIÇA FOI RÁPIDA

Desembargadores da 8ª Turma, do TRF 4,
 reunidos em sessão
Foto Google
Os petistas estão fazendo um alvoroço  danado porque o desembargador do TRF, Leandro Paulsen concluiu o exame do relatório de seu colega  João Pedro Gebran Neto. Ele  pediu pra marcar a data para o julgamento do recurso do processo em que o ex-presidente Lula foi  condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e seis meses de cadeia acusado de corrupção passiva e lavagem do dinheiro.
Enquanto toda a sociedade brasileira clama por uma Justiça mais ágil para diminuir a impunidade os petistas, ao contrário, estão achando que o TRF andou de depressa demais para apreciar e julgar o tal recurso marcando o julgamento para o dia 24 de janeiro do ano que vem.
O terceiro desembargador da 8ª Turma é Victor Luis dos Santos Laus , que poderá proferir o seu voto neste dia aprazado.
É difícil de entender esta reclamação, porque se  o ex-presidente tem convicção de sua inocência ele deveria ser o primeiro a querer que o processo ande rapidamente para que possa continuar sua campanha antecipada ( que é ilegal ) pela postulação ao cargo de presidente da República.
Os defensores do condenado estão esperneando e dizendo que seu cliente foi vítima da "lawfare", que é o uso indevido dos procedimentos jurídicos para persegui-los politicamente.
Este é apenas um entre os vários processos que o ex-presidente responde em Curitiba e em outras instâncias .
É bom lembrar aos defensores do condenado que ninguém, ninguém mesmo , está acima da lei, apesar de que muitos seguidores não enxerguem desta forma. A arrogância é tanta que a 
senadora Gleisi Hoffmann , também respondendo processo, disse que a única decisão que o seu partido aceita é a inocência do ex-presidente. Ela parece que quer usurpar as atribuições dos magistrados.
A lei deve ser aplicada com rigor e isenção , com exame minucioso das provas dos autos. Também , que o condenado tenha  todo o direito, como vem tendo, a ampla defesa e  aos recursos que a legislação permite. 
O que não se pode admitir a qualquer um brasileiro que cometer um delito é que fique impune.


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