Objetivo


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

SETENTA E DOIS MIL VIGILANTES PERDEM EMPREGOS


Mais de 72 pais de famílias demitidos com a crise econômica
Em meio ao aumento da criminalidade em nosso país o segmento de segurança privada vem sofrendo com perdas de postos de trabalho e atrasos nos pagamentos por parte de muitos contratantes. Já contabiliza 72.968 mil vigilantes demitidos e esta perda vem ocorrendo desde 2015.
Enquanto isto, 61,5 mil  brasileiros perderam suas vidas no ano passado, 115 policiais foram assassinados só no Rio de Janeiro , e o patrimônio público e privado estão mais vulneráveis e expostos aos ataques dos marginais com a saída de cena de mais desses vigilantes. De 2015 pra cá houve um aumento de 3,8% da criminalidade, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública lançado no último dia 30 de outubro passado. Portanto, sete pessoas são assassinadas por hora no Brasil o que equivale a uma bomba atômica por ano .
Cerca de 3 mil pessoas foram vítimas de latrocínio, que é o roubo seguido de morte e 1.066,674 veículos foram furtados entre 2015 e 2016. O mais preocupante é que ao invés de aumentarem os investimentos em segurança, ao contrário, foram diminuídos nos estados e municípios em cerca de 2,6%.

    POPULAÇÃO IMPOTENTE

Os brasileiros estão impotentes diante da escalada da violência , principalmente depois daquela política dos governos de Lula e Dilma de promover o desarmamento  da população, enquanto os bandidos estão cada vez mais armados, especialmente, com armas sofisticadas e de grande poderio letal, como os fuzis e metralhadoras.
Os bandidos disparam seus fuzis e metralhadoras nas favelas e avenidas e a população fica em casa, e mesmo assim, não está livre de receber uma bala perdida, como aconteceu com um garotinho que brincava dentro da sua casa no Rio de Janeiro e foi atingido vindo a falecer.As casas e apartamentos são hoje verdadeiras prisões com grades, câmeras de vigilância e cercas elétricas. Os bares e restaurantes perderam muitos clientes em todo o país, porque eles têm medo de sair às ruas à noite em qualquer cidade .

SETENTA E DOIS MIL DEMITIDOS

O Presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores - Fenavist , Jeferson Furlan Nazário disse que "desde 2015 mais de 72 mil vigilantes foram demitidos  e isto contribui para o aumento da sensação de insegurança e, em alguns casos, para o aumento da criminalidade. O bandido tem um estímulo extra para agir quando chega a um local e não encontra vigilantes ou policiais".
Ele adiantou que uma das funções da segurança privada é atuar de forma complementar a segurança pública no combate à criminalidade. Os vigilantes fazem a segurança preventiva de empresas, indústria, comércio, bancos e condomínios, órgãos públicos, escolas e hospitais, o que libera o efetivo policial para atuar nas ruas".
Esta parceria aumenta substancialmente a segurança, e a sensação de proteção da população, segundo Nazário. " O cidadão se sente mais tranquilo ao frequentar lugares protegidos pelas empresas de segurança privada."

O número de vigilantes demitidos corresponde segundo o Presidente da Fenavist,  Jeferson Furlan Nazário a 10% do número de vigilantes contratados em todo o país. ". Preocupado com a situação ele tem esperança que com o crescimento da economia os postos de vigilância vão voltar, porém , de uma forma lenta.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

GOVERNO VAI FECHAR HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DA BAHIA

                                                                                                         
Funcionários , pacientes e parentes fazem
protesto contra o fechamento do Juliano Moreira
Depois de deixar o Centro de Convenções desabar; fechar o Instituto Mauá, órgão que incentivava o artesanato em todo o Estado da Bahia ; além de acabar com a EBAL ,onde os pobres compravam mais barato, e a EDBA - Empresa de Desenvolvimento Agrário que dava assistência técnica aos pequenos produtores rurais, o governador Rui Costa está prestes a fechar os quatro hospitais psiquiátricos que funcionam na Bahia causando grandes transtornos às famílias humildes que têm parentes com doenças psiquiátricas graves como a esquizofrenia.
Existe há alguns anos uma política implantada pelos ideólogos de esquerda sobre a política de saúde mental que prega o fim dos manicômios. Ao invés de reformular estes hospitais, simplesmente o Estado quer lavar as mãos fechando-os e abrindo ambulatórios, que todos sabemos não funcionam como deveriam. O doente mental crônico transtorna toda a vida de uma família. Somente um hospital especializado tem condições técnicas de receber um doente deste e tratá-lo com deve. O que não pode é o hospital psiquiátrico virar um depósito de loucos, como acontecia antigamente. Mas, fechar é pior ainda.

                                                                               PREJUDICIAL

Sob o título de Reorientação do Modelo Assistencial de Saúde Mental a Secretaria de Saúde do Estado está ultimando as providências para fechar definitivamente os Hospitais Juliano Moreira e Hospital Especializado Mário Leal Ferreira em Salvador e o Hospital Especializado Afrânio Peixoto , em Vitória da Conquista e o Hospital Lopes Rodrigues em Feira de Santana, que somam um total de 217 leitos para todo o Estado da Bahia que tem hoje mais de 8 milhões de habitantes. 
O que seria lógico era aumentar o número de leitos que é insuficiente , sendo que Salvador com  mais de 3 milhões de habitantes tem apenas 158 leitos, Feira de Santana com 40 e Vitória da Conquista com 16. 
Na proposta da  Secretaria de Saúde do Estado de cada 5 doentes atendidos na urgência desses hospitais , um deles necessita de internamento. Portanto, só este dado já justifica o funcionamento e até ampliação dos hospitais psiquiátricos.
Para a psiquiatra Fabiana Nery o fechamento dos hospitais vai deixar desassistidos cerca de 10% da população com transtornos mentais e os CAPS que vão substitui-los não terão estrutura para atender essas pessoas. 
Ela defende " a reformulação e modernização dos hospitais e considera o fechamento inadequado,  cruel com os pacientes e familiares que sofrem com a desassistência no momento em que mais precisarão."

                                                               REAÇÕES

                         Fotos Google/Correio da Bahia                                           
Manifestantes contra o fechamento

A Justiça Federal deferiu pedido liminar formulado conjuntamente pelo Ministério Público Federal ( MPF ) e Ministério Público do Estado da Bahia ( MP-BA) e a Defensoria Pública visando evitar o fechamento dos hospitais. 
Enquanto isto , familiares e funcionários dos hospitais fizeram um abraçaço no último dia 31 de outubro protestando contra esta medida esdrúxula que vai atingir em cheio as populações de baixa renda que tem parentes doentes mentais e não tem condições de mante-los em suas residências.
Um exemplo é o professor Sérgio Bacelar, de 45 anos, que tem dois irmãos esquizofrênicos. Com esta proposta eles seriam transferidos para os Centros de Atenção Psicossocial ( Caps ) atualmente administrados pela Prefeitura. Na realidade a Secretaria de Saúde do Estado quer lavar as mãos e transferi o problema para a Prefeitura de Salvador.
Para a presidente do grupo Beija-Flor de Apoio à Saúde Mental, Maria Figueiredo,irmã de dois pacientes do Juliano Moreira "Uma vez interrompido o tratamento,os danos causados são irreparáveis". 
O Coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, dr. Quirino Cordeiro esteve em Salvador e constatou que a Bahia apresenta uma rede psicossocial das mais precárias do país e por isto o deixou preocupado principalmente com esta decisão do Governo baiano porque vai provocar a desassistência à população.
O Cremeb é contra o fechamento e vários outros órgãos .Porém,  o Governo diz que vai fechar e todos alegam falta de diálogo. Esta postura autoritária precisa ser combatida, porque quem banca este serviço é o cidadão. Já chega de decisões desastrosas.